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Mulheres na manutenção aeronáutica


Muitas mulheres vem de famílias que geralmente esperam que elas entrem no que consideram uma carreira tradicionalmente dominada por mulheres. No entanto, algumas mulheres se lançam em outros horizontes. Para essas elas, o céu é o limite. E quando analisam o que está disponível no mercado – cada vez mais – as mulheres estão entrando no setor de aviação.

Diversidade na força de trabalho significa mais mulheres exercendo funções como mecânicos, concorrendo por igual em vagas de predominancia masculina.
Para algumas das maiores companhias aéreas regionais do mundo, aquelas com mais de 400 aeronaves com média de cerca de 2.000 vôos diários – as equipes com mulheres aumentaram de 1% para quase 10%, embora isso não ocorra em todo o setor.

Para algumas empresas, de acordo com a Federal Aviation Administration (FAA), as mulheres agora representam cerca de 4,10%, em média, do que o anterior, para as carreiras dominadas por homens, incluindo mecânico, instrutor de solo, despachante ou engenheiros de voo – a única exceção é para os comissários de bordo – uma área dominada por mulheres.

Matéria sobre mulheres na aviação https://aviationmaintenance.edu/2014/03/31/women-in-aviation/

Primeira mulher chefe de manutenção da TAM

https://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/08/conheca-a-historia-da-primeira-mulher-chefe-na-manutencao-da-latam/

Com as empresas que procuram contratar uma equipe mais diversificada, essa profissão historicamente dominada por homens de manutenção da aviação, está oferecendo ampla oportunidade para as mulheres.

Crhystianne Alves, amor incondicional pela aviação

Chrystiane Alves de Almeida Pacheco tem 40 anos e é cristã evangélica, mãe de 2 filhos e é casada com Gilson de Castro Pacheco Júnior que também e mecânico de aeronaves.
Ela entrou na nessa profissão em 2007 na Globo aviação em Goiânia, trabalhando como auxiliar de mecânico como estagiária com seu pai Ademir de Almeida, foi ele quem ensinou a profissão e que também financiou seus cursos tanto de técnicno de manutenção de aeronaves quanto de inglês.

Chrystianne está na avição desde 2007 e tem se dedico na manutenção aeronáutica

“Eu amo aviação mais que chocolate” (Chrystianne Alves)

A vida de Chrystianne e a aviação se confundem, seu pai trabalha como mecânico desde os 17 anos, pois serviu na FAB em Brasília no passado. Ela trabalhou na Globo Aviação por 12 anos e hoje faz parte do quadro de profissionais da JPA manutenção de aeronaves , possui cursos de especialização em Textron Cessna Series 100, 200, Citation T27, Embraer Phenon e toda linha das séries à pistão Embraer e Piper.

” Meu avião favorito é o Bonanza cauda em V, e o primeiro em que trabalhei foi um Piper Minuano PT-VNM”

Dentre as dificuldades, a profissional cita as brincadeiras de mal gosto e o menosprezo por parte de alguns colegas, mas ela não desistiu, pois sabia que tinha nascido para ser mecânico de aeronaves. Ela diz que não dava importância, o sucesso veio rápido, e aqueles que não acreditaram nela hoje não fazem parte da aviação.

Os anos de dedicação tornaram Chrystianne numa das melhores profissionais da aviação do sudeste

O recrutamento faz uma enorme diferença

A maioria das mulheres do ensino médio desconhecem completamente as oportunidades nos campos da aviação, e especialmente nas áreas de reparo mecânico e eletrônico.

Quando os recrutadores fazem questão de permitir que as candidatas conheçam as oportunidades que estão disponíveis para elas – você pode se conectar não apenas à sua empolgação, mas também às suas aspirações e objetivos.

Um motivador importante para as mulheres é evidenciado como um desejo de provar que elas podem fazer as mesmas coisas que os homens.

O primeiro emprego de Jéssica Batista foi na empresa Hélices Remar, onde trabalha a mais de quatro anos como SRM (Seção de Registro de Manutenção) e dentre suas funções, fica encarregada e registrar todos o serviços e auxiliar os mecânicos com as publicações técnicas. Ela destaca que as maiores dificuldades estavam em conhecer a regulação vigente, manuais e toda a complexidade de funcionamento de uma oficina de manutenção, mas aponta que cada vez mais mulheres estão ganhando credibilidade num universo praticamente masculino. Atualmente ela tem se dedicado à formação aeronáutica, adquirindo experiencia e conhecimentos necessários para enfrentar os novos desafios da profissão.

Jéssica Batista é encarregada de SRM na Hélices Remar em Goiânia

“Aprender sobre a legislação entender o funcionamento de uma oficina de manutenção foram os meus maiores desafios”

Mulheres resistentes provam seu valor

Uma profissional mentalmente resiliente tem mais probabilidade de ter um desempenho melhor em seus estudos do que os homens que mostram as mesmas características, de acordo com um novo estudo.

De acordo com os professores da Leeds Metropolitan University, que testaram cerca de 1.500 estudantes durante o início de seu primeiro ano, na tentativa de determinar sua capacidade de se adaptar a novos desafios.

Este estudo descobriu que os alunos julgados como “resilientes” eram mais propensos a se sair melhor no primeiro ano de estudos.

As mulheres que entram no campo da aviônica freqüentemente citam seu desejo de ter empregos ativos, onde estar ao ar livre e mudar o foco das atividades diárias é dominante. Essas mulheres não são as recepcionistas atrás das mesas.

Kariny é uma profissional altamente competente e tem sido reconhecida na sua profissão

Para obter mais informações sobre o treinamento profissional em aviônicos, consulte as escolas de aviação que oferecem cursos voltados para a área.

“Eu sempre gostei de fazer coisas diferentes. Desde criança gostava de desmontar, consertar e fazer meus próprios brinquedos, sempre quis trabalhar em algo que poucas pessoas não tivessem o mesmo interesse em fazer.” ( Kariny de Oliveira – Técnica em Manutenção de Aeronaves na Wip Aviação em Goiânia)

Em 2015 quando resolveu pedir conta, após 2 anos trabalhando em um serviço estável e com chances de oportunidades ela resolveu inovar e acreditar no seu potencial Mas a vontade de sair e tentar a sorte na Aviação falou mais forte. Era um bom emprego mas não era o que desejava para sua vida. Ela possui três habilitações, célula, GMP e avionics, atualmente trabalha na Wip Aviação, sendo especialista em manutenção de governadores de hélice.

Kariny de Oliveira é a técnica responsável pela manutenção de governadores de hélices na empresa Wip Aviação em Goiânia – Go

E esta é a nossa homenagem a essas mulheres fantásticas que além de amigas são grandes profissionais, hoje reconhecidas no meio da aviação do centro oeste do Brasil.

Para saber como se tornar um técnico em manutenção de aeronaves continue lendo nossas matérias, e para saber onde e como fazer o curso de manutenção aeronáutica, consulte abaixo alguns links que te ajudarão.

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Como se tornar um mecânico aeronáutico https://guiaaeronautico.com/3988-2/

Curso mecânico de aeronaves a distancia https://aerotd.com.br/curso-mecanico-de-aeronaves/

Curso mecânico aeronautico presencial http://www.aeroclubedegoias.com.br/site/mecanico-em-manutencao-de-aeronaves/

Especialização em manutenção de aeronaves https://querobolsa.com.br/phorte-estacio/cursos/gestao-de-manutencao-em-aeronaves/97da4f74-52e1-4244-976d-61283f3dc2ba

1 comentário em “Mulheres na manutenção aeronáutica”

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