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5 Aeronaves Militares e Civis Expostas em Praças do Brasil

1- P-47 Thunderbolt ( Matrícula 226756 ) –  Museu do Expedicionário – Curitiba – Paraná

Recebido em 07 de julho de 1947 através do programa ARP 73002 (American Republics Project) do governo norte-americano, foi alocado à Base Aérea de Santa Cruz em 10/11/1947. Transferido para Fortaleza em 11/07/1957, foi posteriormente transferido para o Centro de Oficiais Especialistas – COE – em Curitiba para instrução no solo e oficialmente descarregado da FAB em 02/05/1966.

Ao final da década de sessenta, após descarregado do Ministério da Aeronáutica, a aeronave encontrava-se na Base Aérea de Curitiba, junto com outro P-47D, prestes a ser sucateada. Por iniciativa de uma comissão da Casa do Expedicionário , do qual também fazia parte o Sr. Eronides João da Cruz, veterano de guerra do 1º GAvCa, a aeronave foi cedida pelo Ministério da Aeronáutica à Casa do Expediconário de Curitiba. Mais de trinta anos depois, o mesmo Sr. Eronides ainda é um dos grandes responsáveis por sua preservação e seu excelente estado de conservação.

A aeronave encontra-se exposta em atitude de vôo na Praça do Expedicionário, em Curitiba, em frente à Casa do Expedicionário , sendo parte integrante do acervo deste. Ostenta a pintura do P-47D-25-RE nº 42-26756 “A4”, pilotado pelo então 2º Ten. Av. Alberto Martins Torres. Sustentado por três vigas metálicas, encontra-se a aproximadamente 2,5 metros do chão. Sob as asas carrega um par de bombas originais AN/M43 de 500 libras e réplicas em PVC dos lançadores triplos M15 de foguetes M8A2 de 4,5 polegadas.

O fato de estar exposto em atitude de vôo, suspenso a aproximadamente 2,5 metros do chão, certamente tem contribuído para evitar que a aeronave sofra danos, mantendo-a à distância relativamente segura das mãos de curiosos. Mesmo assim, teve seu canopy depredado na década de 70 e algumas peças do suporte do tanque ventral foram levadas. A pintura, quando necessária, é feita por equipe da Base Aérea de Santa Cruz / Ala 12 e a lavagem da aeronave é realizada regularmente. A mais recente restauração da pintura da aeronave ocorreu em  2018, com os trabalhos iniciados em 19/04 e finalizados em 23/04.

Com poucas exceções, o avião encontra-se com todas suas peças originais instaladas. As exceções são o assento do piloto, partes dos painéis e rodas do trem de pouso, que se encontram em exposição dentro do museu e que foram retirados para aliviar peso. O tanque de óleo também foi retirado anos atrás para um possível aproveitamento na restauração do P-47D do Projeto Heróica Uno. O canopy, vandalizado na década de 70, também não é o original. Durante vários anos a aeronave teve um canopy “improvisado”, com aparência metálica, até que um novo fosse conseguido. A roda da bequilha foi enviada ao MUSAL para possível aproveitamento no P-47 “B4”, restaurado para condições de vôo, sendo reposta na Casa do Expedicionário com outra igual. A roda, entretanto, não pode ser aproveitada por não ter mais condições de suportar o uso normal, sendo utilizada como “molde” para uma nova roda.

NOTA: Em algumas fontes o avião tem sido incorretamente citado como sendo o P-47D-25-RE s/n 42-26762 C1, pilotado na Itália pelo então Capitão Fortunato Câmara de Oliveira e que serviria na FAB pós-guerra como FAB 4110. alvez a origem dessa confusão possa ser traçada a partir do livro de Dan Hagedorn sobre os Thunderbolts em serviço na América Latina. Hagedorn menciona tanto o 42-26772/FAB4110 como o 45-49485/FAB 4171 como enviados ao COE em Curitiba para instrução no solo. Existe, inclusive, uma foto de Bacacheri onde aparecem dois P-47, um prateado e outro com pintura escura, certamente verde como os P-47 veteranos da Itália. Hagedorn cita o C1 como “Now a monument at Curitiba, Paraná”, ao mesmo tempo que cita o 4171 como “This is the aircraft preserved at Curitiba”. Entretanto, como sabemos, hoje não há dois P-47 preservados em Curitiba. Qual deles, então, estaria na praça?

Nota: Primeiramente, a inspeção externa da aeronave mostra que esta possui flaps de mergulho, assim como apresenta o farol de pouso posicionado próximo à ponta da asa esquerda, características de um P-47D-30 ou D-40.  Os D-25 não possuíam os mencionados flaps e o farol de pouso ficava ao lado do porão de rodas. Além disso, sob as asas são claramente visíveis os furos dos pontos de fixação dos antigos suportes dos foguetes HVAR, típicos da versão D-40. Em segundo lugar, fotos da aeronave já na praça mostram a presença de cabides para foguetes HVAR, o que a caracteriza como um P-47D-40. Portanto, conclui-se que o P-47 em questão, infelizmente, não pode ser o C1 do Brig. Fortunato pelo simples mas incontestável fato de que as características da aeronave indicam tratar-se de um D-40 e não de um D-25. Para complementar, há uma foto em Bacacheri onde se vê o 4171 de lado, com seu número de série claramente visível na cauda e um pequeno amassado na cobertura do motor. Esse mesmo amassado é visível na aeronave ainda hoje.

Localização:

Museu do Expedicionário
Praça do Expedicionário, s/n
Curitiba, PR – CEP 80060-180
Fone: +55 (41) 3362-8231
http://www.museudoexpedicionario.5rm.eb.mil.br/
Horários:
Terça à Sexta – 09h00 às 12h00 e 14h00 às 17h00.
Sábados, Domingos e Feriados – 10h00 às 12h00 e 14h00 às 17h00.
Fechado às Segundas.

Fonte: https://www.jambock.com.br/v5/index.php/memoria/thunderbolts-preservados/24-memoria/thunderbolts-preservados/88-curitiba

2 – Atlas Impala Mk 2 AT-26A ( Matrícula 4631 ) – Universidade Tuiuti do Paraná – Curitiba – Paraná

O caça que pertenceu a Força Aérea Brasileira (FAB) e que participou de missões militares faz parte do dia a dia da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), na sede localizada no bairro Santo Inácio, em Curitiba. A aeronave foi fabricada na Itália, passou pela África do Sul e depois de cuidar das fronteiras brasileiras encerrou a sua vida útil aqui na capital. Alunos do curso de Engenharia Mecânica tiveram a honra de participar da montagem do avião nas dependências da instituição. Foi um presente da Força Aérea Brasileira (FAB) e com uma única exigência, o motor não pode ser instalado para evitar que o avião funcione.  

O caça é um modelo Impala, motor Rolls Royce, com autonomia de 2130 km e alcança a velocidade de até 867 km/h. O custo aproximado da aeronave é de 50 milhões de dólares. É um avião concebido para atacar alvos terrestres com bombas ou tiros de metralhadora acoplados nas laterais da aeronave. Além disto, por ser relativamente pequeno e ter agilidade, o caça é perfeito em perseguições e interceptações em aviões inimigos. As peças foram fabricadas na Itália e o avião montado na África do Sul, depois comercializado com o Brasil, onde participou de ações de vigilância nas fronteiras na Amazônia e litoral. É um avião para apenas um tripulante. 

A chegada desta aeronave na UTP aconteceu em 2013 e foi um pedido do pró-reitor Carlos Eduardo Rangel Santos, o Neneco (já falecido). Entusiasta e amante da velocidade, entrou em contato com o Ministério da Defesa para tentar conseguir uma turbina aeronáutica ou uma aeronave para que os estudantes tivessem acesso aos equipamentos após a criação dos cursos acadêmicos de Manutenção de Aeronaves e Piloto de Aeronave Profissional. Na época, a FAB apresentava uma série de aviões que estavam parados na base em Recife (PE) por questões técnicas, como horas de uso em excesso ou data de fabricação.

 O uruguaio Rodolfo Perdomo, 61 anos, mais conhecido como Lolo, era o coordenador do curso de Engenharia Mecânica e acompanhou todo o processo desde a chegada do caça até a montagem realizada pelos estudantes em 48 horas.

“Chegaram duas carretas com o avião desmontado e pensávamos que seria um modelo Xavante, mas veio o Impala. Um sargento e dois oficiais acompanharam de perto e orientaram na remontagem. Imaginavam que ficaria pronto em dez dias, mas terminamos em dois. A turma estava muito motivada e foi uma ótima chance aos nossos alunos para que colocassem a chave no parafuso”, relembra Lolo que atualmente exerce o cargo de coordenador do departamento de Relações Institucionais da UTP e professor do curso de Engenharia Mecânica.  

Localização:

Fonte: https://tribunapr.uol.com.br/noticias/curitiba-regiao/aviao-museu-do-expedicionario-completa-50-anos-curitiba/

3- Mirage III – FAB ( Matrícula 4931 )– Praça Orungan – Salvador -Bahia

Quem passa pela avenida Oceânica ganhou um motivo a mais para apreciar a beleza do local. O Mirage III está instalado na Praça Orugan, em Ondina. A inauguração do Monumento Mirage foi realizada no dia 20/08/2015, às 18h, pelo comandante da Base Aérea de Salvador, tenente-coronel Marcello Lobão Schiavo. Participam da solenidade o prefeito ACM Neto e o secretário municipal de Mobilidade (Semob), Fábio Mota.

Instalação da aeronave

Segundo a Aeronáutica, a aeronave, que podia alcançar até 2.350 Km/h e mede aproximadamente 15 metros de comprimento, ficava sediada na Base Aérea de Anápolis, no interior de Goiás. Ela cumpriu mais de 67 mil horas de voo em defesa da soberania do espaço aéreo brasileiro, em especial na defesa do Planalto Central, por meio de missões de interceptação na proteção da capital federal. 

A ideia do monumento é destacar a importância histórica do caça, que operava desde 1972 no Brasil e foi desativado em 2005. “Este monumento em Salvador, que enaltece a história da aeronave, é de suma importância para preservar a história da Força Aérea Brasileira (FAB)”, lembrou o capitão Vicente Celino, responsável pela comunicação social da Aeronáutica em Salvador.

Reforma em 2020

A Base Aérea de Salvador (BASV) promoveu a reforma da aeronave Mirage III, situada em frente ao Centro Militar de Convenções e Hospedagem da Aeronáutica (CEMCOHA). O monumento compõe a Praça Orungan, localizada na Avenida Oceânica, no bairro de Ondina, local que conta com forte atividade turística e desportiva. Ele foi inaugurado no dia 20 de agosto de 2015, e representa os anos de bom relacionamento, admiração mútua e amizade entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e o povo baiano.

A recuperação, ocorrida entre 25 de maio a 11 de junho de 2020, incluiu a remoção de corrosão, em função do alto grau de salinidade do local, e pintura de toda a estrutura da aeronave. O processo contou com a força de trabalho do CEMCOHA e com o apoio de militares do setor de pintura do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP). Além disso, a BASV recebeu o apoio da Base Naval de Aratu, por meio da cessão de uma das plataformas elevatórias utilizadas. Para o Comandante da Base Aérea de Salvador, Coronel Aviador Ivan Lucas Karpischin, a recuperação do monumento agrega valor histórico e turístico à praça, chamando a atenção de turistas e moradores.

Esse monumento possui elevado valor para o Comando da Aeronáutica por representar um merecido reconhecimento aos bons serviços prestados pelo Mirage III à missão da Força Aérea e ao povo brasileiro. Sua recuperação, agora concluída, é uma forma de a Base Aérea retribuir o carinho que a sociedade baiana alimenta pela FAB, estreitando ainda mais os laços de afeto e cooperação mútua”, ressaltou.

O Mirage III foi uma aeronave de caça que operou na FAB entre os anos de 1972 e 2005. A partir de sua sede, a Base Aérea de Anápolis, o vetor cumpriu mais de 67 mil horas de voo, garantido a soberania da nação brasileira, por meio da Defesa do Espaço Aéreo.

Localização:

Fontes:

https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/aviao-de-caca-supersonico-e-instalado-em-praca-de-ondina/

https://www.fab.mil.br/noticias/mostra/35915/MONUMENTO%20-%20FAB%20recupera%20Mirage%20III%20exposto%20em%20pra%C3%A7a%20de%20Salvador%20(BA)

4- Tucano T-27 ( Matrícula 1381 )– Umirim – Ceará


A história de transformação da cidade de Umirim, comandada pelo Cop. Fábio Uchoa e seu irmão, teve início em 2018. Em apenas um ano, a cidade recebeu um avião da Esquadrilha da Fumaça para exposição na praça central da cidade, uma biblioteca, diversas apresentações, palestras, artigos históricos para exposição, entre outras conquistas ligadas à aviação.

O início de um sonho

O copiloto Fábio Uchoa nasceu no pequeno município cearense de Umirim, em 1980. Uma vez ao ano, ele via um caça da FAB voar pelos céus da cidade.

“Eu corria, subia em um pé de cajá e via a aeronave passando. Aos oito anos eu já dizia que quando crescesse seria piloto, mas não fazia ideia de como começar a ir atrás desse sonho”, lembra.

Aos 12 anos, Fábio foi a uma exposição da FAB, em Fortaleza, e teve a oportunidade de entrar em um Caça da Aeronáutica. “O piloto me explicou os comandos e eu me apaixonei de vez pela aviação”. Foi nesse momento que ele fez uma promessa a si mesmo: “quando eu for um adulto e me tornar piloto, vou voltar à minha cidade e ajudar crianças a acreditarem e buscarem seus sonhos”.

Atualmente, como copiloto da GOL Linhas Aéreas, ele realiza essa promessa, trazendo incentivo e informação aos jovens da cidade.

Os jovens estão muito animados, tirando boas notas, eu adoro isso, compromete toda a minha agenda, mas faço por paixão, não por obrigação”.

Criação da ‘Praça do Aviador’

A primeira ação desse projeto foi a criação da “Praça Major Aviador Anderson Amaro Fernandes”, a chamada “Praça do Aviador”. O nome é uma homenagem ao piloto da FAB Anderson Amaro, também natural de Umirim, que faleceu enquanto realizava uma apresentação pela Esquadrilha da Fumaça.

“Ele carregou o nome do Ceará, de Umirim, para a Esquadrilha da Fumaça”, reforça o pai do piloto, Luciano Fernandes
Foto: Anderson Barroso/Divulgação
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Com a ajuda do irmão prefeito e de pessoas que acreditaram no projeto, Fábio começou a busca por uma das aeronaves pilotadas por Anderson Amaro na Esquadrilha da Fumaça.

Praça do Aviador – Uimiri – Ceará

O avião seria o símbolo dessa justa homenagem na praça, além de representar um grande incentivo a todos os habitantes”.

O copiloto foi ao Ministério da Aeronáutica 12 vezes solicitar o envio do avião pilotado por Anderson à cidade de Umirim. O FAB 1381 estava em um pátio de manutenção, na cidade de Lagoa Santa (MG). “Foi complicado, havia a questão logística, a distância entre as cidades, precisávamos convencer os brigadeiros da FAB da importância social da exposição daquela aeronave em praça pública. Aos poucos fomos progredindo e conseguimos”, detalha Fábio.

Fabio Uchoa com o Ten. Brigadeiro Cury, Comandante do COMGAP, peça fundamental em diversas ações, dentre elas a doação do T-27 Tucano do EDA.

A inauguração da praça no centro da cidade, com o modelo pilotado por Anderson Amaro, teve a participação da Esquadrilha da Fumaça. O grupo realizou a primeira apresentação desse tipo na história da cidade.

Localização:

Fonte: https://www.asagol.com.br/post/after-landing-a-avia%C3%A7%C3%A3o-como-inspira%C3%A7%C3%A3o-na-pequena-umirim-ce

5- Embraer Brasília ( Matrícula PR-OAN )– Monte Verde – Minas Gerais

Um avião Embraer modelo Brasília, transformado em uma romântica suíte de hotel, é um dos mais autênticos e concorridos atrativos do pequeno distrito de Monte Verde, a 160 km de São Paulo. Instalado na Viviê Pousada há alguns anos, o Aero Flyer vem realizando sonhos de casais e atraindo apaixonados pelas alturas.

Em suas luxuosas e bem decoradas instalações, poltronas confortáveis e reclináveis dispostas em torno de uma mesinha de vidro, por cima de um felpudo carpete vermelho, servem para o casal degustar as maravilhas gastronômicas de Monte Verde. Um sofá com diversas almofadas fofinhas convida para um merecido descanso ou simplesmente para assistir filmes em uma TV estrategicamente instalada nos fundos da aeronave. Há ainda um mini-bar para que os hóspedes possam se aquecer degustando um bom vinho ou se refrescar com um uísque e pedras de gelo.

Todo o ambiente do Aero Flyer possui luzes suaves e detalhes em néon e ele é utilizado como uma sala de estar da suíte. A cabine de comando mantém todos os instrumentos originais, mas durante sua adaptação, foi implantado um simulador de voo para que o hóspede possa se sentir um verdadeiro piloto. 

Já a “torre de controle”, que é conectada à aeronave, foi transformada em uma suíte de luxo. São dois ambientes extremamente luxuosos e um terraço com vista privilegiada para o bosque e toda a área externa da pousada, que se destaca por estar situada em uma região repleta de araucárias, um rio e muito verde. A suíte praticamente não tem paredes. É toda envidraçada, com uma vista panorâmica de quase 360 graus do bosque. Mas, se o casal ou hóspede deseja privacidade, basta fechar todas as cortinas com um único clique em um controle remoto.

Pousada do avião em Monte Verde

A aeronave está localizada nos jardins da pousada e pode ser vista por quem passa por uma das ruas que circundam o empreendimento. A Viviê ficou conhecida como a pousada do avião em Monte Verde e é parada obrigatória de turistas que fazem passeios de jipe por atrativos da cidade.

Grande parte dos visitantes se pergunta: “Como esse avião veio parar aqui?”. Os jipeiros, que também atuam como guias turísticos, divertem os curiosos com as mais variadas histórias, que mexem com o imaginário dos visitantes. O proprietário da pousada, Marcel Pinto de Oliveira, conta que a aeronave foi transportada em duas carretas. “Uma trouxe o corpo do avião, a fuselagem, e a outra, as asas. Um guindaste fez o transbordo para os jardins da pousada”, explica Marcel, desmistificando qualquer possibilidade de os turistas imaginarem que o avião “caiu” por ali.

Localização:

Fonte: https://viajarverde.com.br/aviao-em-monte-verde/

Viviê Pousada
Endereço: R. Gemini, 477, Monte Verde – Camanducaia (MG)
Telefone: (35) 98848-2588

3 comentários em “5 Aeronaves Militares e Civis Expostas em Praças do Brasil”

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